segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Teremos razão um dia

Vitimado pela própria formação acadêmica, pela qual sempre me foi cobrado total domínio sobre a língua portuguesa, morta ou viva. Aproveito o dia de hoje para registrar, acima de tudo para quem me desafiava dizendo que certas palavras não sofriam flexão de gênero e que, principalmente, presidente ficava sempre no masculino, ou seja, é presidente mesmo e nunca haveria uma presidenta, ao menos no sentido ortográfico, pelo que podemos ver agora, digo que presidenta é uma palavra que vai passar a integrar nossos dicionários, não apenas pela ideologia, mas também por obedecer tal regra de modo exato.
Portanto, é a vitória da candidata, mas aproveito a carona para ficar pendurado na porta desse ônibus e gozar meu pequeno momento de triunfo gramatical.

4 comentários:

  1. Pô, se "bolinha de papel" pode ser escrito no feminino em vez do masculino "bolinho de papel", nada mais justo que usar o termo "presidenta".

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  2. Mas o fato muito simples por trás da coisa toda é que presidenta não carrega modificações no campo semântico...

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  3. Sei não: da última vez que vi a Senhora, ela andava meio de lado, como se carregasse modificações no campo semântico direito. Sei não...

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  4. E o pior é que se tratava de um acesso de direita galopante no lombo daquela Exm.ª Senhora.

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