sábado, 22 de agosto de 2009

Roqueiros do país entender-me-ão

De certas coisas a gente acaba não escapando mesmo, os governos invariavelmente são corruptos, decepcionantes, são eleitos e estabelecidos por apostar e estimular as utopias das pessoas, mas acabam derrubando tais utopias, deixando-as jogadas no chão, feito aquelas antigas sacolas de papel que existiam antes do saco plástico dominar o mundo.
Não sou dado a apoiar governo algum, característica essa que, certas pessoas dizem ser oriunda da minha mania de mandar contra, de querer ver o circo pegar fogo, de teimar e achar sempre que a situação está uma merda. Há aqueles que dizem que minha mania de mandar contra é tão irritante quanto minha mania de querer usar mesóclise onde não deveria.
Em contrapartida, outros, mais chegados a mim, ou mais bajuladores de mim, dizem que tal mania tem origem em meu espírito de descontentamento, que é assim que se vai pra frente, que os descontentes não ficam parados, embora eu não tenha saído do lugar.
Também nunca fui de dar crédito às pesquias de opinião pública que grandes veículos de comunicação encomendam aos institutos.
Mas devo admitir que assim que nosso presidente deixar o poder, perderemos uma das combinações mais musicais da história da pesquisa de opinião pública e estatística, não ouviremos mais ninguém falar na tevê, nos rádios, ou nos jornais no "IBOPE do Lula". A pesquisa pode até ser de duvidosa intenção, mas como lembra aquele bom e velho rock.
E isso é o que vejo de mais positivo no governo federal.

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