quinta-feira, 17 de setembro de 2009

É fogo, velho.

Na pequenez dos fatos públicos é que se revela a grandeza dos fatos particulares antes vistos como pequenos, mas apenas em sua aparência diria eu, mais especificamente diria que os fatos em si ainda não amadureceream, não cresceram. É o caso de uma cabeça de fósforo: é pequena, mas pode incendiar uma floresta ou mesmo uma alma, assim como a fagulha de um isqueiro, que dura menos de um segundo, mas é ela que acaba tornando verdadeiro o fogo da falsidade do gás.
Meus leitores poderiam perguntar: mas por que falar em chama e fogo agora? Simples, porque não devo ser o primeiro, mas também não poderia deixar passar a oportunidade de falar algo, mínimo que seja, sobre a presente data, de grande importância e motivo de orgulho para nós, o gaúchos e, claro, o fogo tem relação direta com o fato ocorrido com a chama crioula, já está no tutubo, passou no jornal da maior emissora de televisão do país. E eu aqui, resignadamente falando com atraso sobre isto, mas, como quase diria o Jânio Quadros: as forças ocultas parecem ter se manifestado no cerimonial acendimento da chama crioula. Será que existe uma conspiração contra o acendedor da chama? Creio que brevemente teremos resposta. Ou, pelo menos, se não tivermos resposta, temos ao menos um motivo para dar um pequeno sorriso com a desgraça alheia, o que, convenhamos, pode ser pecado, mas não chega a entrar no rol dos pecados capitais, portanto creio que não é uma violação do oitavo mandamento, o qual anda sendo bastante infringido há tempos.

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